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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Vinda dos novos J3 e J3 Turín para o Brasil este mês é confirmada pela JAC




A JAC Motors anunciou a chegada dos reestilizados J3 e J3 Turín ao mercado brasileiro. Importados da China, os compactos desembarcam oficialmente por aqui no dia 18 de junho, ainda que as primeiras entregas às lojas já tenham sido iniciadas. Eles trazem retoques significativos na carroceria, além de ligeiras mudanças na parte interna. O hatch parte de R$ 35.990, enquanto o sedã sai por R$ 37.990.

Entre as alterações visual, a dupla conta com novos faróis, grade, para-choques e para-lamas. Também há mudanças nas rodas de liga leve e nas lanternas. O interior conta com bancos, quadro de instrumentos e painel das portas revistos. As modificações ainda não chegam ao J3 Sport. Nele só haverá novidades a partir do segundo semestre.

Vendas recuam em relação a abril, mas sobem se comparadas a maio de 2012; Fiat continua na ponta.





As vendas de veículos novos registraram queda durante maio no Brasil. No quinto mês do ano, 300.614 automóveis e comerciais leves ganharam as ruas tupiniquins, -5,07% em relação a abril, quando 316.685 exemplares foram demandados pelo público tupiniquim. Se comparado ao mesmo período de 2012, o volume desta vez foi 9,58% superior (274.334 unidades). A liderança ficou novamente com a Fiat, tendo agora a General Motors como segunda colocada. A Hyundai retomou o quinto posto, à frente da Renault. Mais uma vez, a BMW superou a Mercedes-Benz e fechou maio na dianteira do segmento premium. Confira abaixo os resultados do mês e do acumulado de 2013.


FABRICANTES (MAI/2013)
Pos. – Marca – Volume (Part.)

1 – Fiat – 67.486 (22,57%)
2 – General Motors – 53.815 (17,9%)
3 – Volkswagen – 53.440 (17,78%)
4 – Ford – 27.541 (9,16%)
5 – Hyundai – 19.091 (6,35%)
6 – Renault – 18.111 (6,02%)
7 – Toyota – 15.170 (5,05%)
8 – Honda – 11.849 (3,94%)
9 – Nissan – 6.168 (2,05%)
10 – Citroën – 5.542 (1,84%)
11 – Peugeot – 5.464 (1,82%)
12 – Mitsubishi – 4.834 (1,61%)
13 – Kia – 2.611 (0,87%)
14 – JAC – 1.443 (0,48%)
15 – BMW – 1.294 (0,43%)
16 – Mercedes-Benz – 1.221 (0,41%)
17 – Land Rover – 971 (0,32%)
18 – Suzuki – 550 (0,18%)
19 – Jeep – 505 (0,17%)
20 – Chery – 437 (0,15%)

FABRICANTES (JAN-MAI/2013)
Pos. – Marca – Volume (Part.)

1 – Fiat – 316.255 (22,51%)
2 – Volkswagen – 269.254 (19,17%)
3 – General Motors – 249.960 (17,79%)
4 – Ford – 125.885 (8,96%)
5 – Hyundai – 83.614 (5,95%)
6 – Renault – 81.989 (5,84%)
7 – Toyota – 66.546 (4,74%)
8 – Honda – 52.692 (3,75%)
9 – Nissan – 31.350 (2,23%)
10 – Citroën – 27.829 (1,98%)
11 – Mitsubishi – 22.727 (1,62%)
12 – Peugeot – 22.498 (1,6%)
13 – Kia – 12.578 (0,9%)
14 – JAC – 7.711 (0,55%)
15 – Mercedes-Benz – 5.324 (0,38%)
16 – BMW – 4.858 (0,35%)
17 – Land Rover – 4.294 (0,31%)
18 – Suzuki – 2.582 (0,18%)
19 – Audi – 2.304 (0,16%)
20 – Chery – 1.895 (0,13%)

domingo, 2 de junho de 2013

Ford Escort reaparece em ' Velozes e Furiosos 6'




O Ford Escort é um dos carros do sexto filme “Velozes e Furiosos”. Ele é apresentado na versão MK1 e pertence à primeira geração da linha, do final dos anos 60. Recentemente o carro também voltou à mídia com a apresentação do Escort Concept em Xangai, na China, na forma de um sedã médio.


Em suas diversas gerações, o Escort percorreu vários mercados mundiais e marcou presença nas pistas de corrida. No Brasil, foi lançado em 1983, como a primeira iniciativa Ford de carro mundial.

Próxima geração do VW Gol usará plataforma do UP!



Após aplicar a primeira reestilização da quinta – ou terceira, de fato – geração do Gol, a Volkswagen já trabalha na próxima linhagem do compacto. Segundo o site Automotive Business, o modelo adotará a plataforma do hatch Up!, que chega às lojas brasileiras no fim do ano. A mecânica é derivada de uma arquitetura já utilizada na Europa e terá variações para dar vida aos futuros Voyage e Saveiro e ao crossover pequeno Taigun.


Com a adoção da nova plataforma, o Gol ganhará em qualidade construtiva e soluções modernas, afinal o produto atual adota a mecânica PQ24, derivada do Polo, datada do início dos anos 2000. A VW terá vantagens ainda em termos de economia de escala, compartilhando componentes entre diversos produtos de grande volume. O Up!, como sabe, vem para substituir o Gol G4.

Outra novidade oriunda do subcompacto que chegará a outros produtos é o motor 1.0 de três cilindros da linha EA-211. Com 12 válvulas e cerca de 80 cv, o propulsor também chegará ao Fox. Fala-se em sua adoção no acabamento ecologicamente correto BlueMotion mesmo antes da chegada do Up!.

A VW ainda deve globalizar sua linha com outras novidades. O Brasil deve passar a fazer o Santana, que pode emprestar plataforma para o próximo Fox, e o Golf, que estreia a modular MQB no País ao lado do Audi A3. Esta última pode dar origem a diversos outros modelos, como Jetta, Tiguan e mesmo Passat, que não terá montagem nacional.

Versão de entrada da Amarok fica mais potente




Depois da Argentina, é a vez do Brasil receber a Amarok com mais potência. Como anteriormente, a picape média da Volkswagen recebeu maior cavalaria, mas agora em sua motorização de entrada. Antes com 122 cv, a versão S passa a dispor de 140 cv, fornecidos pelo mesmo 2.0 turbinado, a diesel.

Para gerar mais força, o 2.0 recebeu nova calibração na central de gerenciamento eletrônico (ECU). As mudanças permitiram que os picos de potência e torque chegassem em rotações mais baixas. Agora são 140 cv a 3.500 rpm (antes eram 122 cv a 4.000 rpm) e 34,7 kgfm a 1.600 rpm. A depender da configuração, a aceleração de 0 a 100 km/h pode variar entre 12,6 e 13,1 segundos, com máxima de até 168 km/h. O 2.0 TDI biturbo mantém os 180 cv – o original entregava 163 cv.


A Amarok S é a opção de entrada do comercial leve germano-argentino. Com cabines simples (4×2/4×4) ou dupla (4×4), ela oferece direção hidráulica, ar condicionado, airbag duplo, freios antitravamento (ABS), controle de tração (TCS) e bloqueio do diferencial (ELD). As rodas de aço têm 16 polegadas e há pintura no para-choque frontal. Entre os opcionais, há revestimento em couro, sistema de som com MP3 e Bluetooth, sensor de estacionamento traseiro, auxílio de partida em rampa (HSA) e de frenagem em declives acentuados (HDC), controle de estabilidade (ESC) e trio elétrico.

Atualmente, a Amarok é a terceira colocada entre as picapes médias, atrás somente de Chevrolet S10 e Toyota Hilux.

Ford testa, na Austrália, nova versão do Everest, SUV da Ranger





A Ford está testando a nova geração do utilitário-esportivo Everest na Austrália. Mesmo tendo anunciado sua saída como montadora daquele País, a empresa aproveita o know-how local para desenvolver o SUV derivado da picape Ranger. Flagrado ainda como mula, o modelo deve ganhar versão definitiva somente 2014. Ele tem produção cogitada na Argentina, a fim de fazer frente ao Toyota SW4.


As fotos do site Cars Guide pouco revelam a cerca do SUV, a não ser sua existência. A dianteira adotada é da versão de entrada da Ranger, sem pintura no para-choque. A parte posterior é semelhante à do crossover Territory, criado especificamente para aquele mercado. No entanto, o Everest terá estilo próprio, com linhas seguindo as últimas criações da empresa neste sentido, como se vê no EcoSport.


sexta-feira, 24 de maio de 2013

Renault oficializa TwinRun fazendo alusão ao clássico Renault 5








Após flagras e mistérios, a Renault enfim oficializou o compacto TwinRun, às vésperas do Grande Prêmio de Mônaco de Fórmula 1. O hatch com ares esportivos, que lembra o Twingo em nome, porte e formato geral, ainda é um protótipo, como afirma a marca francesa. No entanto, nos bastidores correm fortes boatos em relação à sua produção em série futura, resgatando a fama do aclamado Renault5, jamais vendido aqui no Brasil.


Visualmente, o TwinRun se alinha às criações recentes da Renault com a grade que avança sobre o capô. No entanto, o conceito tem forte personalidade com seus faróis irregulares, as luzes auxiliares quadradas junto ao para-choque e nas lanternas que se “integram” ao corte da tampa do porta-malas. A mescla de cores também confere esportividade, lembrando carros de competição, assim como o número 5, que faz alusão ao clássico hatch.


O porte é compacto, com apenas 3,68 metros de comprimento – para efeitos de comparação, o VW Gol mede 3,93 m – e 1,75 m de largura. Escondido sob a carroceria, na traseira, como acontecia no antigo Clio V6, está um 3.5 V6 de origem Nissan. Ele entrega 320 cv (6.800 rpm) e 38,8 kgfm (4.850 rpm), com transmissão manual de seis marchas e auto blocante mecânico. Dados de desempenho ainda são mistério, mas devem agradar pelo baixo peso do modelo: apenas 950 kg (média de menos de 3 kg/cv).


O restante do veículo também evoca carros de competição. O chassi é tubular, a suspensão é de duplo paralelograma, os amortecedores e molas são da Öhlins e as rodas possuem 18 polegadas. O interior tem jaula de segurança, freio de estacionamento hidráulico, mostradores digitais – incluindo para temperatura do óleo – e câmbio sequencial com alavanca longa.


A Renault não garante a produção em série do modelo, mas facilmente os fãs da marca e os clientes europeus farão pressão para que pelo menos uma edição limitada chegue ao mercado.


terça-feira, 21 de maio de 2013

Audi Q5 chega custando R$246.700








A Audi começa a comercializar no brasil o SUV Q5 Ambition com preço inicial de R$246.700.O Q5 chega ao mercado com um novo motor V6 3.0 TFSI que produz 272 cv,com esta motorização o SUV faz de 0 a 100 km/h em 5.9 segundos e atinge a velocidade máxima de 234 km/h.Segundo dados da Audi o consumo médio do carro é de 11.8 km/l,fazendo na cidade 9.0 km/l e na estrada 14.5 km/l. O Q5 tem tração integral Quatro e transmissão Tiptronic de oito velocidades.


Entre os equipamentos disponíveis o modelo conta com ar condicionado automático,airbags frontais laterais e de cabeça,sensor de estacionamento com câmera de ré,controle de estabilidade (ESP),controle de cruzeiro,espelho retrovisor com função antiofuscante,teto solar panorâmico elétrico,faróis bixenônio com ajuste automático,volante revestido em couro com shift-paddles e sistema de som Audi entre outros itens.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

VW ganha versão "aventureira" Track







Para fazer frente a modelos bem-sucedidos como o Uno Way, a Volkswagen anunciou a chegada de versões aventureiras ao reestilizado Gol. A primeira delas é a Track, equipada somente com motor 1.0, que buscará fazer frente às opções de entrada do rival italiano. O acabamento inédito chega às lojas por R$ 33.060.


Frente aos demais Gol 1.0, o Track traz como novidades a suspensão elevada, os pneus de uso misto e o para-choque dianteiro vindo da Saveiro, com acabamento diferenciado nas extremidades. Estão lá também os apliques nas caixas de roda e os retrovisores sem pintura e a larga faixa na parte inferior das laterais. A carroceria tem sempre cinco portas.


Entre os itens de série, o Gol Track destaca airbag duplo, direção hidráulica e freios antitravamento (ABS). Há faróis biparábola, lanternas escurecidas, palhetas emborrachadas (aerowisher) e rodas de 14 polegadas com calotas também de série, assim como travas e vidros dianteiros elétricos e desembaçador traseiro. O ar condicionado é opcional, como também são o sensor de obstáculos traseiro, o sistema de som, as rodas de liga leve, entre outros.

O propulsor é o 1.0 TEC de 72/76 cv (gasolina/etanol).

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Ford Maverick completa 40 anos





Em 14 de maio de 1973, há exatos 40 anos, a Ford apresentava à imprensa o Maverick. Produzido na fábrica da montadora em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo, o clássico chegou às lojas em junho daquele mesmo ano.


Numa época em que as grandes atrações no portfólio da Ford eram o popular Corcel e o luxuoso Galaxie, o "Maveco" veio com a missão de alavancar as vendas da marca no Brasil e era também uma resposta da montadora ao bem sucedido Opala, da rival Chevrolet.



O carro foi lançado com toda a pompa que a ocasião pedia. Até Emerson Fittipaldi, grande estrela da Fórmula 1 naqueles anos, participou da divulgação da máquina, acelerando o possante no Autódromo de Interlagos .



O lançamento chegou às revendas apenas na versão cupê, com três versões de acabamento: Super, Super Luxo e GT. As versões de entrada e intermediária traziam um bloco 3.0 de seis cilindros capaz de entregar 112 cv de potência.


Mas é a apimentada versão GT que mostra a que o Mavecão veio. Invocado, trazia duas entradas falsas no capô, faixas decorativas e faróis auxiliares embutidos na grade dianteira. Ele era alimentado por um bloco V8 5.0 que entregava 197 cv de potência e torque máximo de 39,5 kgfm. O motor de oito cilindros em V era coisa rara no Brasil do início da década de 1970. Na pista, atingia máxima de 180 km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em 11 segundos, de acordo com a fabricante. Nos testes feitos por jornalistas na época, o carro atingiu os 100 km/h em 17 segundos. Os números não são extraordinários, mas, como se sabe, o Maverick se impõe muito mais pela sua robustez e força do que propriamente por agilidade.


Apesar dos bons atributos, o carro não conseguiu decolar nas vendas no Brasil. Era relativamente caro. O preço partia de 30.559 cruzeiros (para um parâmetro melhor, o Volkswagen Fusca, extremamente popular, custava 16.756 cruzeiros). Mas o que o matou foi sua sede por combustível. Beberrão, o consumo médio  na cidade  foi de 6,3 km/l . Com a Crise do Petróleo, que disparou o preço da gasolina no Brasil naquele tempo, manter um veículo como o Maverick era um luxo para poucos.

Mais barato, leve e econômico, o novo Corcel chegou em 1978 e fez com que o irmão perdesse espaço de vez. O último Maverick deixou as linhas de produção em abril de 1979, com apenas seis anos de produção.

Legião de fãs

Embora não tenha emplacado como um grande sucesso em seu tempo, o Maverick entrou posteriormente para o hall dos grandes clássicos nacionais. Hoje, o carro é considerado uma lenda entre os entusiastas de automóveis antigos e custa mais do que um veículo 0km (até mais de R$ 60 mil).


quarta-feira, 8 de maio de 2013

Terceira geração da perua Audi RS4 chega ao Brasil por R$ 48.700,00






A Audi começa a vender no Brasil a terceira geração da perua esportiva RS4 por R$ 438.700. Por esse preço você tem direito a um motor 4.2 V8,  capaz de gerar 450 cv (ante 420 cv da RS4 anterior), potência para acelerar de 0 a 100 km/h em meros 4,7 segundos  e atingir 250 km/h. Para ajudar a transmitir toda essa força, o carro conta com sistema de tração integral controlado eletronicamente em conjunto com o câmbio sequencial, de dupla embreagem e sete marchas. 




Na parte estrutural, a nova RS4 vem com suspensão dianteira five-link e traseira self-tracking trapezoidal-link feitos de alumínio e que deixa a altura livre do solo 20 milímetros mais baixa que na A4 Avant. Além disso, o carro vem com  rodas de 20 polegadas disponíveis com acabamento de titânio polido e novo desenho montadas em pneus 265/30R. Os freios a discos ventilados medem 365 milímetros de diâmetro na dianteira, com pinças pintadas de preto.




Além do programa eletrônico de estabilização ESP, que possui o modo Sport e pode ser totalmente desativado, o modelo vem equipado de série com o Audi Drive Select, que oferece ao motorista três modos de condução - Conforto, Automático e Dinâmico – que determinam características de direção, do câmbio de sete velocidades S-Tronic e do acelerador. O sistema pode ainda variar o som do escapamento e do sistema de dupla embreagem, quando no modo Dinâmico. 




O interior vem com bancos esportivos com largos apoios laterais, revestidos de couro e uma série de detalhes cromados. O volante tem base achatada e conta com hastes para trocas de marchas sequenciais. O sistema de informação ao motorista com display colorido inclui um menu RS com cronômetro, contador de voltas e termômetro do óleo. O design da alavanca de câmbio é exclusivo para o modelo RS.

A nova perua RS4 Avant traz de série ar condicionado automático, tampa traseira com abertura e fechamento elétrico, teto solar panorama “Open Sky” elétrico, Keyless-go, indicador de pressão dos pneus, sensor de luz e chuva, sensor de estacionamento traseiro e dianteiro com gráfico, rádio com MMI, Audi Music Interface, Bluetooth, DVD Player, sistema de navegação e o exclusivo som Bang & Olufsen. O compartimento de bagagem, que oferece até 1.430 litros de espaço, incorpora sistema de trilho para fixação de carga.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Os 10 mais vendidos no mês de abril





O VW Gol continua na ponta (não é novidade), o HB20 na quarta posição. Já os Fiat Uno e Palio  se distanciaram do compacto da Hyundai, ficando com o segundo e terceiro lugar, respectivamente. O Chevrolet Onix  ficou apenas na nona posição.

Outro destaque é o Honda Civic, que passou o Toyota Corolla nas vendas acumuladas do ano,  15.821 contra 15.673 unidades.

Veja os 10 mais vendidos de abril:

Volkswagen Gol 21.580
Fiat Uno 17.467
Fiat Palio 16.390
Hyundai HB20 12.119
Volkswagen Fox 11.979
Fiat Strada 11.744
Volkswagen Voyage 10.635
Fiat Siena 10.410
Chevrolet Onix 9.429
Renault Sandero 8.969

19 anos sem Ayrton Senna






Neste 1° de maio, faz 19 anos que o ex-piloto de F1, Ayrton Senna, faleceu durante o Grande Prêmio de Ímola, na Itália. Nascido em 21 de março de 1.960, na cidade de São Paulo, Senna morreu aos 34 anos de idade. Existem muitos jovens que eram crianças na data de sua morte e eles não têm a dimensão do que representou Ayrton Senna para o Brasil. Naquela época, os brasileiros não tinham muitos motivos para comemorar, pois o país vivia uma inflação galopante e todos os planos para debelar este mal não davam certo. Uma das poucas alegrias que tínhamos era assistir às corridas de F1 aos domingos, para vermos o show que Senna dava.




Mesmo se não ganhasse um GP, com certeza ele faria uma grande corrida. Ouvir o tema da vitória e ver a nossa bandeira no lugar mais alto depois das corridas era motivo de orgulho para todos os brasileiros. Para mim, Senna foi o maior piloto da história da F1. Debaixo de chuva não tinha para ninguém, dava dó de ver os outros atrás de Senna, como eram mais lentos. Com 161 grandes prêmios disputados, com a sua estreia em 25/03/1984 no Brasil, 3 títulos mundiais, 88, 90 e 91, dois vices campeonatos 89 e 93; 41 vitórias; 65 pole-positions; 80 pódios; 87 primeiras filas; 19 recordes de pista; 2.986 voltas na liderança (13.672 km). A sua primeira vitória se deu no GP de Portugal no dia 21/04/1985, debaixo de um temporal com a linda e inesquecível Lotus preta. Coincidência, no dia 21 de abril, os portugueses enforcaram o mártir Tiradentes, líder da Inconfidência que tinha como ideal a independência do nosso país.




Tenho muitas saudades do grande Ayrton. Até hoje, quando assisto a um GP de F1, tenho a impressão que ele vai surgir a qualquer momento. Foi uma morte trágica provocada por uma quebra na barra de suspensão o que provocou um choque de sua Williams contra o muro da terrível curva do Tamburelo. A coluna da suspensão foi de encontro a viseira de seu capacete, o que provocou um profundo trauma craniano e fraturas múltiplas em sua base. Se a coluna da suspensão tivesse batido a poucos centímetros acima, Ayrton teria saído sem qualquer arranhão do carro. Há controvérsias quanto ao horário da morte de Senna, para uns ele morreu na hora, para outros no Hospital. Ayrton foi socorrido até ao hospital Magiore de Bolonha, onde a sua morte foi anunciada às 13:42 horas, horário de Brasília, às 18:42 horas, horário da Itália, pela Doutora Maria Tereza Fiandre, chefe do setor de reanimação do hospital. Não tenho qualquer dúvida, se Senna não tivesse morrido, ele teria quebrado todos os recordes da F1 e o alemão Michael Schumacher não seria o que é hoje. A carreira do Barrichello teria outro rumo e com certeza ele teria sido campeão do mundo. E hoje, Bruno Senna estaria em uma grande equipe da categoria. Para mim só muitas saudades, e põe saudades, de ver o grande Senna dar os seus shows aos domingos.




Estes 19 anos passaram muito rápido, como era o inesquecível Ayrton Senna, sempre muito rápido! Depois de sua morte muitos desportistas brasileiros surgiram e foram candidatos a substituí-lo, mas ninguém deles chegou nem perto da sombra de Senna, seja em carisma ou competência! Para mim, que tive a alegria de ver o maior piloto da história na F1 dar muitos shows nos finais de semana . Só um sentimento ficou: saudades!



terça-feira, 30 de abril de 2013

Clássico: Lotus Omega/Carlton







A Lotus já fez milagres com base em carros simples, sempre com base em alterações no motor e na dinâmica dos projetos-base. Por isso mesmo, quando souberam que o Vauxhall Carlton (versão inglês do Opel Omega) passaria pelas mãos do pequeno fabricante britânico, muitos esperavam que dali saísse um monstro capaz de enfrentar o BMW M5 ou Mercedes-Benz 500. Porém, o modelo que surgiu em 1990 como Lotus Carlton não apenas imprimia respeito em relação aos seus rivais como também os superou em muitos aspectos. Não se tratava de mágica ou aconselhamento espiritual do Colin Chapman, a receita foi bem mais brutal. Nada da máxima da Lotus de alívio de peso, afinal, tratava-se de um carro executivo que não poderia dispensar luxo e firulas como couro e apliques de madeira.




Se não podia subtrair peso, o negócio foi adicionar potência. Para tal, o motor 3.0 24 válvulas recebeu dois turbos Garrett T25 e intercoolers, tudo junto com ampliação de capacidade cúbica a 3,6 litros, reforço de bloco, virabrequim e outras partes vitais do seis cilindros. Eram 382 cv de potência e 56,8 kgfm, tudo orquestrado pelo mesmo câmbio manual ZF de seis marchas do Corvette ZR-1 (recém-lançado). O diferencial autoblocante e as rodas aro 17 em pneus 265/40 na traseira (235/45 na dianteira) ajudavam a despejar todo esse potencial mesmo sobre o típico asfalto molhado da Inglaterra.




Além disso, alterações na geometria de suspensão e freios a disco com mais de 300 mm garantiam o equilíbrio dinâmico. Todo esse arsenal levava o sedã executivo aos 100 km/h em 5,5 segundos e só estabilizava o seu ataque aos 285 km/h, sem ser limitado ao acordo germânico que limita a velocidade aos 250 km/h. Isso gerou até críticas da imprensa, mas a General Motors nunca voltou atrás na decisão de não castrar a velocidade do modelo. As alterações eram realizadas na fábrica da Lotus de Norfolk, de onde saia após 150 horas de trabalho pelo preço de 48 mil libras esterlinas. Mas não era uma jóia exclusiva da Coroa: dos quase mil carros produzidos até 1992, a maioria foi vendida na Europa continental como Lotus Omega.



segunda-feira, 29 de abril de 2013

A história do Chevrolet Opala


Texto: Sérgio Luiz - Presidente do Opala Clube de São José dos Campos


Em 1966 a GM lança o projeto do primeiro carro brasileiro com a marca Chevrolet, "OPALA". O nome é dado pela fusão de dois produtos da GM no exterior (Opel e Impala). Após dois anos de expectativa, o Chevrolet Opala é finalmente apresentado ao público brasileiro, no Salão do Automóvel em 1968, precisamente aos vinte dias do mês de novembro. Ele chega em quatro versões, todos quatro portas - Opala com 4 e 6 cilindros e Opala De Luxo também 4 e 6 cilindros, todos excepcionalmente confortáveis para seis pessoas, bancos dianteiros inteiriços, câmbio de três velocidades à frente com alavanca na coluna de direção, painel com poucos instrumentos, amplo porta malas e boa dirigibilidade.




No ano de 1971 surge o Opala cupê, não possuía colunas laterais, o teto puxado para trás e perfil alongado, assim representava uma imagem mais esportiva, de carros compactos. Em seguida desapareceu a versão SS quatro portas, pois pelo aspecto esportivo era favorável sua apresentação em duas portas. Como opção permanente era oferecido dois tipos de caixa de mudanças: Três velocidades e alavanca na direção, ou quatro velocidades e alavanca no assoalho, onde a segunda opção oferecia maior agilidade, economia de combustível e melhor desempenho, especialmente para os modelos quatro cilindros.




Foi em 1973 que toda linha Opala sofreu a primeira modificação. A que obteve maior resultado foi a da mecânica do 4 cilindros: aumentou-se o diâmetro dos cilindros e reduziu o curso dos pistões. Esse motor recebeu o nome de 151 e apesar da pequena alteração da cilindrada (2474cc), houve um considerável aumento de potência. Também foi introduzido o sistema de transmissão automática, sendo opcional para 6 cilindros, e em 1974 se estendia para os veículos 4 cilindros.




Somente em 1975, o Chevrolet Opala sofre a maior modificação no seu estilo, foram redesenhadas as partes traseiras e dianteiras. O capô recebeu um ressalto central e, para maior segurança, os faróis redondos encaixavam-se em molduras quadradas; as lanternas dianteiras foram instaladas na ponta dos para lamas; a grade dianteira, pintada em preto fosco, agora apresentava dois frisos horizontais. Instalados na parte traseira, quatro lanternas redondas, as duas internas funcionavam apenas como refletores e seu centro branco como luz de ré. A parte interior também sofreu modificações estilísticas.

A Família continuava a crescer: a perua Caravan chegava ao mercado em 1975. Um projeto iniciado em 1971, apresentado em uma única versão 4 cilindros, a perua Caravan, podia receber opcionais como motor 6 cilindros, transmissão automática, câmbio três ou quatro marchas, direção hidráulica ou outros, à escolha do comprador. Lançou-se simultaneamente, nas versões cupê e quatro portas, o Chevrolet Comodoro que substituiria o Gran Luxo. Intitulado como o carro de maior status da linha, normalmente vinha equipado com motor 6 cilindros de 4.100cc, 184 cv de potência e 4000rpm, carburador de duplo corpo, transmissão manual de quatro marchas (ou automática) e direção hidráulica. A GMB lançou um carro especial: O cupê 250S, um carro com maior desempenho que satisfez os compradores de modelos esportivos. Sua maior diferença era a preparação efetuada no motor de 6 cilindros, que tinha a relação de compressão aumentada para 8,0:1, comando de válvulas trabalhado e carburação dupla. A potência passou a ser de 153 cv, superior a antiga, desse modo o Opala 250S obtinha a aceleração de 0 a 100Km/h em apenas 10s.




Surge o Opala em versão básica em duas ou quatro portas de motor 4 cilindros, substituindo os modelos Especial e De Luxo que saia do mercado. O modelo básico estava preparado para aceitar transformações com diferentes opcionais: motor de seis cilindros ou 250S; câmbio de três ou quatro marchas, manual ou automático; e direção hidráulica entre outras modificações. Assim a partir de um modelo básico era possível obter qualquer modelo da linha, desde o antigo Especial até o modelo Comodoro.

Em 1975 os veículos foram equipados ainda com freio a disco nas rodas dianteiras, duplo circuito hidráulico, câmbio de três velocidades na coluna da direção e barra estabilizadora traseira. A mecânica era encontrada em quatro versões: Motor 151básico (4 cilindros, 2474 cc e 90cv); Motor 151 S (4 cilindros, 2474 cc e 98 cv); 250 (6 cilindros, 4098 cc e 148 cv) e 250 S (6 cilindros, 4098 cc e 153 cv). Manteve-se a produção da linha esportiva mais simples - SS 4 cilindros com motor 151S e SS 6 cilindros com mecânica opcional do 250S, lançado em 1976 para se eternizar na mente dos apaixonados.

Em 1978, apesar de poucas mudanças na linha, a Caravan também ganhou sua versão SS. Em 1980 é lançado o Diplomata, top de linha, que contava entre outros com direção servo-assistida e condicionador de ar, como item de série. O Diplomata conquista preferência executiva para aqueles que procuravam total conforto sobre rodas. No ano de 1981, a linha sofre modificações interiores - volante inovado e painel mais atual. Em seguida lança-se a série Silver Star.

No ano de 1983 o câmbio de 5 marchas entra no mercado. As modificações ganham maior impacto deixando o Diplomata com aspecto mais agressivo .




1985, a estética externa do Diplomata ganha largas molduras laterais e faróis auxiliares de longo alcance. Internamente, instrumentos com novo designer e a evolução elétrica para controles dos vidros e retrovisores.




A nova frente, com faróis trapezoidais e lanternas traseiras por toda a largura do veículo é introduzido nos modelos fabricados em 1988, por dentro o volante de três raios escamoteáveis em sete posições e opcionais inéditos como alarme sonoro para lanternas e faróis quando ligados, controle temporizado dos faróis e luz interna, vidros elétricos com temporizador e ar condicionado com extensão para o banco traseiro (Para o Diplomata SE estes itens eram de série). O potente motor 250S a gasolina, somente era oferecido sob encomenda e foi substituído por um modelo alemão, câmbio automático de quatro marchas e bloqueio do conversor de torque.




A fabricação do fenômeno da industria automobilística é encerrada. O último Opala é fabricado, no dia 16 de abril de 1992, saindo de linha a mais poderosa produção de conforto, durabilidade e potência, motivo evidente que deixa até hoje milhares de admiradores, que mesmo após 21 anos o consideram "O Imbatível".