Após flagras e mistérios, a
Renault enfim oficializou o compacto TwinRun, às vésperas do Grande Prêmio de
Mônaco de Fórmula 1. O hatch com ares esportivos, que lembra o Twingo em nome,
porte e formato geral, ainda é um protótipo, como afirma a marca francesa. No
entanto, nos bastidores correm fortes boatos em relação à sua produção em série
futura, resgatando a fama do aclamado Renault5, jamais vendido aqui no Brasil.
Visualmente, o TwinRun se alinha
às criações recentes da Renault com a grade que avança sobre o capô. No
entanto, o conceito tem forte personalidade com seus faróis irregulares, as luzes
auxiliares quadradas junto ao para-choque e nas lanternas que se “integram” ao
corte da tampa do porta-malas. A mescla de cores também confere esportividade,
lembrando carros de competição, assim como o número 5, que faz alusão ao
clássico hatch.
O porte é compacto, com apenas
3,68 metros de comprimento – para efeitos de comparação, o VW Gol mede 3,93 m –
e 1,75 m de largura. Escondido sob a carroceria, na traseira, como acontecia no
antigo Clio V6, está um 3.5 V6 de origem Nissan. Ele entrega 320 cv (6.800 rpm)
e 38,8 kgfm (4.850 rpm), com transmissão manual de seis marchas e auto blocante
mecânico. Dados de desempenho ainda são mistério, mas devem agradar pelo baixo
peso do modelo: apenas 950 kg (média de menos de 3 kg/cv).
O restante do veículo também
evoca carros de competição. O chassi é tubular, a suspensão é de duplo
paralelograma, os amortecedores e molas são da Öhlins e as rodas possuem 18
polegadas. O interior tem jaula de segurança, freio de estacionamento
hidráulico, mostradores digitais – incluindo para temperatura do óleo – e
câmbio sequencial com alavanca longa.
A Renault não garante a produção
em série do modelo, mas facilmente os fãs da marca e os clientes europeus farão
pressão para que pelo menos uma edição limitada chegue ao mercado.
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