Translate

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Os 10 mais vendidos no mês de abril





O VW Gol continua na ponta (não é novidade), o HB20 na quarta posição. Já os Fiat Uno e Palio  se distanciaram do compacto da Hyundai, ficando com o segundo e terceiro lugar, respectivamente. O Chevrolet Onix  ficou apenas na nona posição.

Outro destaque é o Honda Civic, que passou o Toyota Corolla nas vendas acumuladas do ano,  15.821 contra 15.673 unidades.

Veja os 10 mais vendidos de abril:

Volkswagen Gol 21.580
Fiat Uno 17.467
Fiat Palio 16.390
Hyundai HB20 12.119
Volkswagen Fox 11.979
Fiat Strada 11.744
Volkswagen Voyage 10.635
Fiat Siena 10.410
Chevrolet Onix 9.429
Renault Sandero 8.969

19 anos sem Ayrton Senna






Neste 1° de maio, faz 19 anos que o ex-piloto de F1, Ayrton Senna, faleceu durante o Grande Prêmio de Ímola, na Itália. Nascido em 21 de março de 1.960, na cidade de São Paulo, Senna morreu aos 34 anos de idade. Existem muitos jovens que eram crianças na data de sua morte e eles não têm a dimensão do que representou Ayrton Senna para o Brasil. Naquela época, os brasileiros não tinham muitos motivos para comemorar, pois o país vivia uma inflação galopante e todos os planos para debelar este mal não davam certo. Uma das poucas alegrias que tínhamos era assistir às corridas de F1 aos domingos, para vermos o show que Senna dava.




Mesmo se não ganhasse um GP, com certeza ele faria uma grande corrida. Ouvir o tema da vitória e ver a nossa bandeira no lugar mais alto depois das corridas era motivo de orgulho para todos os brasileiros. Para mim, Senna foi o maior piloto da história da F1. Debaixo de chuva não tinha para ninguém, dava dó de ver os outros atrás de Senna, como eram mais lentos. Com 161 grandes prêmios disputados, com a sua estreia em 25/03/1984 no Brasil, 3 títulos mundiais, 88, 90 e 91, dois vices campeonatos 89 e 93; 41 vitórias; 65 pole-positions; 80 pódios; 87 primeiras filas; 19 recordes de pista; 2.986 voltas na liderança (13.672 km). A sua primeira vitória se deu no GP de Portugal no dia 21/04/1985, debaixo de um temporal com a linda e inesquecível Lotus preta. Coincidência, no dia 21 de abril, os portugueses enforcaram o mártir Tiradentes, líder da Inconfidência que tinha como ideal a independência do nosso país.




Tenho muitas saudades do grande Ayrton. Até hoje, quando assisto a um GP de F1, tenho a impressão que ele vai surgir a qualquer momento. Foi uma morte trágica provocada por uma quebra na barra de suspensão o que provocou um choque de sua Williams contra o muro da terrível curva do Tamburelo. A coluna da suspensão foi de encontro a viseira de seu capacete, o que provocou um profundo trauma craniano e fraturas múltiplas em sua base. Se a coluna da suspensão tivesse batido a poucos centímetros acima, Ayrton teria saído sem qualquer arranhão do carro. Há controvérsias quanto ao horário da morte de Senna, para uns ele morreu na hora, para outros no Hospital. Ayrton foi socorrido até ao hospital Magiore de Bolonha, onde a sua morte foi anunciada às 13:42 horas, horário de Brasília, às 18:42 horas, horário da Itália, pela Doutora Maria Tereza Fiandre, chefe do setor de reanimação do hospital. Não tenho qualquer dúvida, se Senna não tivesse morrido, ele teria quebrado todos os recordes da F1 e o alemão Michael Schumacher não seria o que é hoje. A carreira do Barrichello teria outro rumo e com certeza ele teria sido campeão do mundo. E hoje, Bruno Senna estaria em uma grande equipe da categoria. Para mim só muitas saudades, e põe saudades, de ver o grande Senna dar os seus shows aos domingos.




Estes 19 anos passaram muito rápido, como era o inesquecível Ayrton Senna, sempre muito rápido! Depois de sua morte muitos desportistas brasileiros surgiram e foram candidatos a substituí-lo, mas ninguém deles chegou nem perto da sombra de Senna, seja em carisma ou competência! Para mim, que tive a alegria de ver o maior piloto da história na F1 dar muitos shows nos finais de semana . Só um sentimento ficou: saudades!