A produção nacional do New Fiesta começou. Uma
unidade pintada na cor azul Candy foi a primeira a sair da linha de montagem. O
New Fiesta feito no Brasil contará com o motor flex Sigma TiVCT
com duplo comando de válvulas, a transmissão “automática” de dupla embreagem e
a tecnologia multimídia SYNC.
Ontem foi feito um show de lançamento do modelo com a
cantora Cláudia Leite, e hoje, dando continuidade a esta celebração, a Ford tem
um evento de lançamento industrial do New Fiesta nacional, onde ela mostra para
jornalistas do segmento a linha de montagem e detalhes do modelo. Mas queremos
reforçar que até o momento a empresa não divulgou preços oficiais.
Os preços serão bem competitivos, porém dentro da realidade
do segmento do modelo. A versão apresentada na fábrica foi a topo de linha,
Titanium, que tem itens como transmissão automatizada de dupla embreagem
Powershift, que eles chamam de automática, motor de duplo comando que chega a
entregar 130 cv com etanol, sete airbags, inclusive para joelhos do motorista,
controle de tração, assistente de partida em rampas e sistema My Key. Tem
sistema de partida a frio sem tanquinho da Bosch.
O New Fiesta nacional vai competir com Peugeot 208, HB20,
Punto, e haverá versão mais barata para competir com Onix. A apresentação do
produto para a imprensa acontecerá somente no dia 20 de abril e as vendas
começam em maio. Ou seja, ontem NÃO foi o evento oficial de lançamento do
modelo.
Por enquanto, só será produzido o New Fiesta hatch e a Ford
não dá previsão para o sedã. Veja abaixo informações passadas pela Ford a
respeito do modelo:
O New Fiesta brasileiro traz tecnologias avançadas para a
segurança, economia de combustível, eficiência, dirigibilidade e conforto. A
primeira unidade a deixar a linha de montagem foi um modelo Hatch 1.6 TiVCT,
com transmissão automática PowerShift, versão topo da linha que será anunciada
em breve.
Para a produção do novo carro a Ford investiu R$800 milhões,
incluindo a modernização da fábrica que recebeu novas máquinas automatizadas,
uma avançada linha de prensas de alta velocidade e uma nova tecnologia de
pintura usada mundialmente em suas fábricas. O New Fiesta 2014, com motor Sigma
de alumínio, tem a classificação A nos testes de economia e eficiência
energética do INMETRO/CONPET, programa brasileiro que normatiza o rendimento
dos veículos produzidos no País.
75% nacional
"Este é o segundo carro global da Ford produzido no
Brasil. Foram investidos R$ 800 milhões na fábrica, o que inclui a instalação
do setor de pintura automatizado, o que aumenta a qualidade e o volume de
produção", disse o presidente da filial no Brasil, o inglês Steven
Armstrong. O outro modelo global produzido no país é o EcoSport, feito em
Camaçari (BA).
Segundo a montadora, o New Fiesta brasileiro tem 75% de
componentes nacionais, para atender às regras do novo regime automotivo, o
Inovar Auto. No entanto, a nova transmissão automatizada é importada do México.
É a mesma que equipa o EcoSport Powershift
A construção do New Fiesta 2014 feito no Brasil segue o
mesmo padrão internacional que levou o modelo a ser classificado como cinco
estrelas em testes de segurança de institutos internacionais. Conforme a
versão, ele vem equipado com sete airbags (inclusive de joelho para o
motorista), controle de tração e assistente de partida em rampa, recursos que
também contribuem para a melhor dirigibilidade da categoria.
Motor Sigma TiVCT.
Ele é uma novidade do
New Fiesta brasileiro, com bloco e cabeçote de alumínio, comando de válvulas
variável e um sistema de ignição apropriado para uso dos dois combustíveis.
Também é o primeiro carro da Ford no Brasil a contar com um sistema de partida
a frio que dispensa o uso de reservatório adicional de gasolina.
E o New Fiesta 1.6 TiVCT Flex oferecerá transmissão
automática (automatizada que a marca chama de automática). Se trata da caixa
PowerShift, transmissão sequencial de seis velocidades e dupla embreagem, que
também permite a opção de trocas manuais em todas as marchas.
Rocam continua
Segundo o vice-presidente Golfarb, o New Fiesta hatch ainda
vai coexistir com o Fiesta Rocam, geração anterior produzida na Bahia e que vem
sendo alvo de promoções. Ela é diferenciada pelo nome do motor Rocam e possui
opção 1.0, além do 1.6. Porém, deverá sair de cena nos próximos anos porque a
Ford tem como meta, até 2015, vender no
Brasil apenas carros produzidos em plataformas globais, ou seja, só modelos
cuja base é a mesma em todos os países onde são oferecidos, como o New Fiesta e
o EcoSport.